quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A imprensa que teme a verdade


Assistindo à recente entrevista de José Dirceu no Roda Viva, percebe-se como alguns "grandes" jornalistas - aqueles típicos sabujos da "grande" mídia - preferem muito mais confundir e mitificar do que efetivamente esclarecer a opinião pública. Esses, aliás, têm sido os ingrediente principais da receita jornalística servida diariamente pelo quarteto Veja/Folha/Estadão/Globo ao longo dos últimos oito anos: poucos fatos e muito preconceito; pouco compromisso com a complexidade da realidade e muita entrega aos chavões. Pesos e medidas absolutamente crueis com o campo popular e progressista e extremamente generosos com a direita entreguista, corrupta e cínica que se empulerou na oposição. Sem falar no fato de que há uma pauta sistemática que tenta ideologizar os defeitos ao mesmo tempo em que procura desfocar e desqualificar os avanços de um governo de centro-esquerda no País. Uma imprensa que, em resumo, teme a verdade.
Não quero aqui defender Dirceu, mas também não posso condená-lo previamente como o fazem muitos jornais e revistas brasileiros. E não, Augusto Nunes, as perguntas não foram melhores que as respostas. Nem de longe. Para efeito de placar, o ex-ministro ganhou de goleada.







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