terça-feira, 5 de agosto de 2008

Os sinais de Jarrett


Três músico e o céu como limite. Life between the exit signs (1967) marca a estréia de Keith Jarret como protagonista principal de um disco. Ao lado de Charlie Haden, no contrabaixo; e Paul Motian na bateria, o pianista norte-americano amplia absurdamente as possibilidades de expressão musical de um trio de jazz. A cada nova audição, uma sutileza revelada, a descoberta de um novo detalhe que descortina a coerência inteligentemente articulada ao aparente caos.
Depois que me apaixonei por este disco, me aconteceu uma coisa engraçada: tenho dificuldade de passar de "Lisbon Stomp", a faixa que abre o CD - comprado graças a uma reedição da Warner. Não por fastio. Pelo contrário. A cada audição da faixa, eu já volto a bendita para o começo para escutar de novo. And again, and again, and again... 
"Me pediram para falar alguma coisa sobre a música nesse disco.  Eu gostaria muito; no entanto, se houvesse palavras para expressar isso, não haveria necessidade para a música", foi a frase de Keith para definir sua cria. Por isso, vamos parando por aqui e ouçamos o homem. Abaixo, uma apresentação solo de Jarrett nos anos 90...



... e o trio em plena forma numa apresentação dos anos 70.


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