Personagem plural - cronista, ator, agitador cultural, compositor (de sambas e marchinhas), cantor, entre outros predicados -, Zé Ketti também era dono de um radar privilegiado em relação a novos sambistas, tanto que foi o padrinho musical da carreira de ninguém menos que Paulinho da Viola e Elton Medeiros, com quem assinou composições memoráveis. Entre elas, "Mascarada", que ele aparece cantando aqui no programa Ensaio.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
O padrinho de Paulinho da Viola
Esse sambista andava afastado da minha "vitrola" há um bom tempo. Eis que literalmente me cai um disco dele na minha frente e encontro a deixa para percorrer novamente o repertório de José Flores de Jesus (1921-1999), o Zé Quietinho. Ou Zé Ketti, como lhe consagrou a história do samba. Aos não iniciados, três discos são fundamentais para compreender a riqueza da música desse portelense: o registro do show Opinião, em que atuou ao lado de Nara Leão e João do Vale; Zé Ketti, lançado em 1977 (e que desde então ganhou umas três edições diferentes, inclusive em CD), e Identidade, editado dois anos mais tarde.
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