Na rica história do violão brasileiro, poucos ocuparão lugar tão importante quanto Turíbio Santos, seja pelo talento e pela técnica (premiados em concursos e centenas de gravações no Brasil e no exterior) seja pela dedicação à pesquisa, à divulgação e ao ensino de um dos traços mais relevantes da musicalidade nacional. Mistura Brasileira, o 65º disco da carreira Turíbio, saiu no começo do ano pelo selo Delira Música. Nesse trabalho, Turíbio faz releituras de temas populares de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Tom Jobim. Quem quiser começar a descobrir o oceano de beleza e técnica que é a trajetória de Turíbio, uma boa dica é o site www.turibio.com.br, em que há partituras, gravações, discografia e fotos do violonista. Entre elas, essa foto de Turíbio ao lado de (ninguém menos!) Andrés Segóvia, em Santiago de Compostela, em 1965.
Abaixo, Turíbio e uma peça de Villa-Lobos.
Um comentário:
Fui na oficina que o Turíbio ministrou aqui em Fortaleza. Um senhor muito gentil e generoso. Lembro dele tocar uma peca de Bach e deixar os alunos atônitos com tanta virtuose. Vale muito a pena conhecer a obra desse senhor. Aliás, pra quem acha que o Yamandu toca violão - se é que aquela sujeirada é tocar violão -, é bom ouvir um violonista como Turíbio.
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