sexta-feira, 31 de julho de 2009
O padrinho de Paulinho da Viola
O primeiro round do pré-sal
O novo marco regulatório do petróleo brasileiro será apresentado ao presidente Lula na próxima segunda-feira. Alguns jornais noticiaram hoje que um supercomitê vai administrar os recursos gerados pela camada pré-sal. Ao contrário do desejo do Ministério da Fazenda, que pretendia destinar o dinheiro para um fundo soberano como forma de reforçar as contas públicas e "melhorar" a imagem do Brasil no exterior, os recursos - pela proposta que será apresentada a Lula - terão basicamente três destinos. O primeiro (e prioritário) são os investimentos na área social. O segundo são os investimentos em países da América Latina e África, com o objetivo de criar novos mercados para produtos brasileiros e fortalecer a posição geopolítica do Brasil. O terceiro é a redução do volume de dólares no País para neutralizar a chamada "doença holandesa" - valorização excessiva da moeda local causada pela forte entrada de dólares devido a elevadas exportações de determinados produtos, como petróleo e gás, que acabam prejudicando outros setores da economia.
E continua: "O risco que existe é o da substituição de recursos - algo que ocorreu com a IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira). Aproveitou-se o recurso novo para reduzir as dotações orçamentárias para o setor. A ideia de comitê gestor do fundo firmar convênios com estados e municípios é um dos pilares da modernização do federalismo brasileiro. A forma veio do SUS, ganhou força com a Bolsa Família e, depois, com o PAC Saneamento e com o Plano Habitacional. A União provê os recursos, a regras do jogo e a regulação. Estados e municípios se organizam e implementam os programas. Divide-se o mérito das obras - principal mola propulsora da ação política no País".
terça-feira, 28 de julho de 2009
Manuel Bandeira (1886-1968)
De olho na geração "nem nem"
O suicídio via google
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O elefante
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Governando na porrada
Yeda sobrevive porque a grande mídia (local, mas também nacional) ainda acredita que seu interminável cozimento é preferível ao vergonhoso impeachment de uma governadora tucana às vésperas das eleições. Enquanto isso, a direção do PSDB julga que o desgaste sepulta de vez um quadro partidário incômodo; seria o mal menor de uma operação dolorosa, mas necessária.
Tudo isso pode mudar ao sabor das próximas pesquisas e da criatividade da governadora".
terça-feira, 21 de julho de 2009
Viva a sociedade alternativa
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Publicidade: Secom democratiza em quase 1000% distribuição de verbas
Até 2003, o Governo Federal concentrava sua verba publicitária em 499 veículos e 182 municípios. No ano passado, o universo de órgãos de comunicação contemplados subiu para 5297, em 1149 municípios. Em termos percentuais, um aumento - leia-se democratização - de quase 1000% (961% para ser mais específico) na repartição das verbas. Detalhe: as verbas publicitárias dos órgãos ligados ao Governo Federal permaneceram no mesmo patamar da era FHC, algo em torno de R$ 1 bilhão por ano. "Pelo mesmo custo, (o Governo) está falando melhor e mais diretamente com mais brasileiros. Acompanhando a diversificação que está ocorrendo nos meios de comunicação", afirmou o ministro Franklin Martins (foto), da Secretaria de Comunicação Social, que divulgou esses números.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
God bless the child
Goats head soup: a fuçura de Jagger
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Dodecafônico
Cearense assina capa de novo CD de Céu
Rosa: um carrossel de sentidos
domingo, 12 de julho de 2009
Gil e a pirataria via internet
Em entrevista ao jornal espanhol El País, Gilberto Gil se declarou contrário a punições à pirataria na internet, exceto no caso de um grande consenso social. "Estão em jogo as liberdades em uma sociedade democrática. Estas sanções só poderiam acontecer no caso de um grande consenso social", declarou o artista, que está na etapa européia de uma turnê mundial.
Segundo Gil, no terreno cultural é preciso buscar um equilíbrio entre o interesse comum e a agenda do mundo capitalista. "Os limites às possibilidades que a tecnologia oferece ao público teriam que ser ser estabelecidos depois de um amplo debate democrático", afirmou.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Ponto fora da curva
Mito do dia
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Dines e o "festival de hipocrisia"
Estes novos defensores da liberdade de expressão até agora não se deram ao trabalho de explicar à sociedade quem lhes conferiu o diploma de representantes do interesse público. Qual a credibilidade do Sindicato das empresas de rádio e Tv do estado de São Paulo para falar em nome da sociedade civil? As emissoras reunidas neste Sindicato, todas concessionárias da União, por acaso têm reputação ilibada? Respeitam o telespectador, obedecem à classificação indicativa, oferecem um entretenimento edificante?
O fim do diploma teve o mérito de mostrar mais uma vez como se comporta a mídia quando os seus interesses estão em jogo.
O episódio foi acompanhado por uma cobertura parcial, claramente manipulada. Ninguém explicou o que é que o Ministério Público Federal estava fazendo numa ação difusa, doutrinal, suscitada aleatoriamente, sem fato novo ou ameaça imediata. Isto não foi explicado. Nada foi explicado, importava martelar um único factóide. Os males da nossa imprensa decorrem da obrigatoriedade do diploma.
Não é estranho que, na grande mídia, só se manifestaram os profissionais contra o diploma? A favor do diploma só apareceu um grande nome: o colunista da Folha, Jânio de Freitas. Por acaso não há outros? Onde está o pluralismo de uma imprensa que se pretende livre e objetiva? É certo que a centenária ABI e a Federação dos Sindicatos apareceram num cantinho do noticiário repudiando a decisão do STF. Mas por que não se publicou o voto do ministro Marco Aurélio de Mello, o único ministro que ousou contestar os argumentos do relator Gilmar Mendes?
O diploma de jornalista para o exercício do jornalismo foi considerado desnecessário pela Suprema Corte. Mas graças a este mesmo diploma tivemos o privilégio de assistir ao festival de hipocrisias daqueles que usam o pretexto da liberdade de expressão para acabar com ela".