No fim dos anos 70, a black music mandava nos subúrbios e a dance music embalava as noites da burguesia. O samba, por sua vez, estava em baixa e o rock instrumental começava a virar uma longa, verborrágica e enfadonha sequência de improvisos. Aproximar todas essas informações e aparar as arestas aparentemente instransponíveis entre esses gêneros foi a missão impossível que a Banda Black Rio conseguiu realizar. Tanto que até hoje seus primeiros discos são obrigatórios em qualquer boa discoteca - seja ela de samba, de black music, de dance ou de rock. Parte do vigor da banda vinha de seu naipe de metais, onde pontificava o trumpete de Barrosinho, que faleceu hoje no Rio de Janeiro.
Segue, portanto, a pequena homenagem desde Talabarte.
Um comentário:
A Black Rio já conquistou o mundo e os brasileiros não sabem. A turma de Barrosinho é xodó das principais raves do planeta.
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