"No campo do azul vem o verão
plantar as suas nuvens.
Na cidade imperfeita
vem o dia
plantar a sua luz:
No mármore morto
dos viadutos.
No verde novo
depois das chuvas.
Na cinza que ameaça os monumentos.
Num lance de dados se planta o destino.
O destino: a previsão da náusea dos espaços.
O destino
destruidor de nuvens.
O destino
levando vantagem".
O destino, poema de H. Dobal, poeta piauiense.
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