segunda-feira, 9 de abril de 2012
Poemetes araújos - XIX
Apesar de tudo,
apesar de tanto, de tanto tempo. Apesar desse outrora em mim, dos erros velosos
e das confusões
buarques,
meus e de
tantos eles -
pequenas
e indecisivas
postas.
Por querer
firmar essa luz,
descobrir poesia
percorrendo
intensidades dela,
em carne
e beijo,
em (mais)
amiga e
parceira, maior
e mais
bela que este.
É de luz Buenos Aires,
e será margem
de nosso instante.
E apesar desse
sempre,
nosso tango.
Apesar e por
isso.
Ao amor, ao meu
amor, a ela: ergo meu "GilGal em Bethania".
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