quinta-feira, 19 de junho de 2014

Vigilante (Poemetes Araújo XXV)


Nossa esfinge
tupiniquim 
mira o mundo.
Do alto de um lindo
dorso,
intransponível
hieróglifo.
Lança seus olhos,
escoltada pela
enorme "boca banguela".
E dispara ao visitante:
devora-me ou te
decifro.


(P.S. - Foto de Steve Berg)

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