domingo, 3 de julho de 2011

Poemetes araújos - XVI


O nome dela.
Nome e sobrenome.
Fibra!
Mãe da minha filha,
ela: filha, mãe, mulher
e amor.
É bela e linda e bela
do começo ao fim,
Verbo e advérbio.
Adjetivo não lhe supõe,
posto que sua luz
é substantiva.
Traço de ternura e humanidade.
O que poderíamos ser.
Não fomos.
No altar do que virá, ficarei eu:
a insegurança e o medo.
Se não fomos, ainda ela
soa o melhor
concerto de Brahms,
o melhor solo de Coltrane,
o melhor samba de
Paulinho,
a melhor voz de Roberto
Ribeiro, meu herói.
Ela, heroína.
Tempos diferentes os nossos:
Problema meu, que
hei de me agarrar com toda poesia
possível para dar conta
do sorriso dela.
Não deu a gente.
Pena.
Mas sempre, ela, o farol.
Fartura de ser:
Gente.
Eu, ateu.
Ela, sobre patins.
Irradiando esperanças para algo que venha.
Sentido que venha.
Verbo que venha.
: e que tem Luisa.
Espelho.
E luz!
Dela.

Obrigado: por tudo.

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